domingo, 17 de abril de 2011
Reste d’ontèé
Acontece às vezes o inusitado e por isso devo no momento prestar homenagem às pessoas que nasceram para receber, serem hostess, e, com dignidade e alegria.
Encontramo-nos de repente à beira-mar, abril, fim de tarde, ali perto na Banca do Teddy, já toda alvoroçada pela presença dessa família de amigos, alegres e felizes, os filhos sempre em festa com nossa chegada. Todos que passam, param para uma palavra de carinho ou um simples cumprimento.
Entre algumas bem geladas e diante daquele visual de causar inveja a qualquer praia do Brasil, joga-se conversa fora e aproveitamos para reforçar nossa ida definitiva para aquele paraíso. Repito-me: Guaratuba, perfume-se de maresia para receber de volta seus filhos!
Bastava essa motivação para que tudo se transformasse em festa, sem ter como recusar, somos direcionados à residência desses amigos, local aprazível, acolhedor, lindo, onde mesmo no inverno não se sente frio, tal o calor da acolhida.
A alegria estampada nas faces dos anfitriões, amigos e familiares é a prova mais real do nosso prazer em retornar. Saber-se bem-vindo e amado é o que todos buscam, porém poucos o conseguem.
Entre algumas geladas, surge o “Reste d’ontèé”, prato caprichado, cuja receita está trancada a sete chaves dentro do armário do peito, o coração, onde o ingrediente mais usado é o amor e o tempero é o carinho, aquecido pelo calor humano.
Esse prato homenageia o casal Rico e Tina e sua família, por isso não temos como oferecer aos nossos leitores a receita, já que o sentido é fazer que cada um tenha a idéia do que poderá oferecer aos amigos, com somente aquilo que tem dentro do peito.
O resto é ...alegria!!!
Texto e Fotos – Daniel MM
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